terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Belonging yourself

Have you ever felt like you don't belong?
Have you ever felt like you could earn more?
Have you ever tried to drag your past to the floor?
And fight it till it ask for no more?

Have you ever dreamed to be somewhere else?
In a place where you're far from your hells?
Have you ever tried to throw up?
Every bullshit stuck on your tongue?

Have you ever held it, blowing up your chest?
Because you knew you were gonna regreat?
You wonder: "where the hell they wanna get?"
And you're so afraid to leave happines

Admiting the weak side of you mind
You look for your strength but you can't find
Just heal the sorrows
And put it behind

Digging deep down your soul
You know there's a seed waiting to grow
And it will be a wonderful tree
Full of joy, with all your fantasies and dreams

You cannot wait to drink from this source
ugly dancers will return no more
But iron and steel, the chains are made of
Making harder to brake it all at once

Promiss you won't back down again
Face them with an icy stare
feed the flowers seeds inside of your chest
Your heart will get brighter, just say "yes"

Now I dry the tear on my face
Turn my back to the mirror, my friend
Get the weapons which I chose to use
To free myself, finally
A few wounds, I can cure

Também me arrisco no Inglês. haha

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Um esboço

Eu ví um esboço
Algo discreto
Contornos incertos
Num algo maior

Eu ví um esboço
Altamente angular
Que mudou de lugar
Com apelo de flor

Eu ví um esboço
Rebatendo o encanto
Negando seu anjo
Em nome da dor

Eu ví um esboço
Querendo ser traço
Virando um quadro
De tinta incolor

Eu ví um esboço
Teus olhos diziam
Aos meus seduziam
Mas nada a compor

Senti um esboço
Ali perto da face
Era seu toque
Dizendo: "me vou"

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Monalisa Turbinada



Pois é, nem ela escapou. O título diz: "Monalisa depois de uma semana nos Estados Unidos."
Claro, siliconada, turbinada, com os lábios maiores e loira. Está maquiada, tudo fica mais claro e nítido depois de uma ida aos EUA, não é?

Não há como resistir. Como não ser atingido, não ter algo de lá incorporado? Não há. Afinal, todos estamos vivendo na Amerika, Amerika. Até Mona. Fico pensando o que diria Da Vinci.

Ai, ai, está em todo o lugar. Esgote-se. Mas, seja feliz. Viva.

Agora, as risadas, ha ha ha. Achei criativo.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Amerika maravilhosa!



 Este videoclip é duma banda alemã de heavy metal chamada Rammstein. Viva o metal. Obrigada pelas músicas. Aos meus leitores: se vocês assistirem ao vídeo antes de ler, será mais divertido.

Todos nós estamos vivendo na América, maravilhosa América. Assim como o Fantasma da Ópera, Ela tudo pode e tudo faz. Se não fosse Érica nos guiando, dois pra lá, dois pra cá...Sem fast-food, levaria-se muito tempo na cozinha, as pessoas comeriam de forma saudável demais e acabariam perdendo seu precioso tempo. Sem coca cola? Como assim? O que é o mundo sem coca cola? Uma garrafa vazia. Este refrigerante é mais que um simples líquido, é vida, é estilo, é escolha. Sempre... Ah, lembrou da musiquinha?

Como assim você não quer entrar na dança para qual somos conv(ocados)idados? Chamado, você foi. Ao final do vídeo clip, lembra? Aquele dedo apontando: "We want/need YOU." Sim, foi pra você mesmo. Uncle Sam! O tempo todo e cada vez mais 'the american's way of life' está por aí, como a névoa do Fantasma que percorre os lugares sem aviso prévio e quando perceber, estará tomado. Sim, e 'let it be' quando acontecer. Não há como escapar. Wonderful!

Ela também nos oferece proteção, grande mãe. E como toda mãe que se preze, castigará, caso seja necessário. "coca cola, sometimes war" - lembra dessa parte? É o Fantasma punindo Christine por retirar a máscara do rosto dele.

E quanto ao Mickey Mouse em Paris? Em frente ao Louvre, talvez numa estátua? Quem esculpiria? Miguel, acho que tem alguém te chamando. Olha o dedo aí, apontando. Não, não é aqule seu da Capela Sistina. Sinto muito. Até o papai noel entrou na dança e foi parar na África, como diz a canção: seja rico ou seja pobre, o velhinho sempre vem. De preferência bem gordo, com as bochechas de sua pálida face rosadinhas.

Acho que faltou aquela clássica: 'I ♥ NY' em algum lugar. Mas talvez isso seria clichê demais, o que eles passam aí é algo bem mais profundo. Liberdade? Onde? Talvez por isso, tenha ficado de fora.

Adoro esse video, a crítica, a sátira, o sarcasmo e o descaso. Muito bom, hein. E você que só ouve aquelas cantoras norte-americanas ultra loiras, te apresento a algo novo. Para variar um pouco. "Chega dos mesmos!"

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Ele está lá, dentro da minha mente.



O Fantasma da Ópera, sim. Ele está lá e aqui. Tenho seu livro, escrito por Gaston Leroux. Te conheço desde os meus 13 anos de idade. Hoje, tenho 26, faz teeempo que gosto de você. A cena é da adaptação feita em 2004.

Erik, que se esconde atrás da carcaça do Fantasma, desperta o desejo de Noelle, digo Christine, que guiada pela curiosidade, acaba deixando seu anjo da música enfurecido. Ás vezes, nossas fantasias precisam tomar uma forma mais concreta, eu a entendo, Christine. Precisamos saber se aquela película fantasiosa, aquela transparência esboçada se encaixa no real. Buscamos e buscamos. E eu adoro fazer isso. Hum. Eu te acho, Fantasma, igual àquela vez. Mas isso não vem ao caso agora. Désolé.

Por outro lado, eu entendo o Fantasma. Se ele for o Erik, não há fantasia. Eu sempre quis saber como é teu rosto, mas pensando bem, continue com a máscara. Não, não! Não é pela deformidade na tua face (um dos motivos que te levou a se transformar no Fantasma), é pelo desejo de querer saber quem é. Pois no fundo, a Christine não queria descobrir. Quando ela o fez, sua boba, percebeu que nada queria com ele. Ai, que chata! Mas que ela se balança pelo Mister Phantom, ah... sim. Eu sei que sim.

Entretanto, quando Christine tira a máscara do rosto dele, quem fala, não é a carcaça. Mas sim, o homem em que nela vive - Erik. Ele a chama de Pandora curiosa, de Dalila mentirosa, de víbora, de demoninho e a amaldiçoa. "Você aprenderá a ver e a achar o homem por trás do 'monstro'." - diz ele. E que belo monstro. Ao mesmo tempo que ele implora para ser amado do jeito que é, Erik não consegue se desfazer do Fantasma. Por quê? O que a deformidade no rosto dele representa? Insegurança? Afinal, o Fantasma é "o tal", tudo faz e tudo pode. Mas Erik, é apenas mais um mortal, como todos nós.

Tá cheio de questões aí, as quais eu não sei responder. Fui bem além dessa vez. E poderia escrever muito mais. Eu só sei que o Fantasma da Ópera é um dos inquilinos dos meus pensamentos. Ai, ai... [suspirão]

Segue abaixo o diálogo da cena. É linda a súplica que ele faz. E muito triste.

CHRISTINE: - I remember there was mist, swirling mist upon a vast glassy lake. There were candles all around, and on the lake there was a boat. And in the boat, there was a man... Who was that shape in the shadows? Whose is the face in the mask?

PHANTOM: - Damn you! You little prying Pandora! You little demon, is this what you wanted to see? Curse you! You little lying Delilah! You little viper, now you cannot ever be free! Damn you... Curse you...
Stranger than you dreamt it. Can you even dare to look, or bear to think of me? This loathsome gargoyle who burns in bell, but secretly, yearns for heaven, secretly, secretly. But, Christine, fear can turn to love. You'll learn to see, to find the man behind the monster. This repulsive carcass, who seems a beast, but secretly dreams of beauty, secretly, secretly. Oh, Christine...
Come we must return, those two fools who run my theatre will be missing you.