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Foto do livro tirada com o celular. |
Um
Estudo em Vermelho foi o primeiro livro do consagrado autor Sir Arthur Conan
Doyle que li, tendo assim, a chance de conhecer de perto a primeira aventura do
detetive mais popular que existe: Sherlock Holmes. Sim, este romance policial
marca o feito inicial desta personagem, juntamente com seu fiel amigo Dr.
Watson.
Ambos
se conhecem nesta trama muito agradável, intrigante e gostosa de ler, quando
Dr. Watson está procurando um companheiro para dividir os custos de um apartamento,
após retornar da guerra. A partir de um amigo em comum, logo são
apresentados e Watson fica intrigado com a perspicácia de Holmes, que descobre seu paradeiro anterior, sem mesmo conversarem a respeito. Tão logo quanto começam a morar juntos, ambos descobrem as manias um do outro, sendo algumas delas bastante excêntricas, porém, nada que os afaste para causar brigas.
A
narrativa se dá inteiramente a partir do ponto de vista do fiel companheiro de
Sherlock Holmes, numa visão de alguém que o admira e tenta compreender como ele
faz aquilo que faz de melhor: investigar. Holmes é consultado e procurado tanto
por comissários da polícia, para ajudar em casos não resolvidos, como
contratado para fins particulares. Com essa convivência, cada vez
mais Dr. Watson se maravilha com as peculiaridades do colega, relatando seu
ponto de vista a respeito dele ao longo do livro.
A
narrativa começa por um assassinato que, a princípio, não há indícios de
rastros, o que coloca a prova toda a teoria de raciocínio analítico e não
linear de nosso protagonista. Para ele, as evidências estão sempre lá e
encontra séries de provas e pistas para assim, o conduzirem ao culpado. Mais
intrigante é a reviravolta dada na metade do romance policial, quando todo o
quebra cabeça passa a ser montado.
Belamente
escrito, e traduzido para o português, essa versão pocket é ideal para passar o
tempo nesta prática de lazer tão prazerosa que é a leitura. Recomendo àqueles
que ainda não conhecem Sherlock Holmes ainda e, aos que já são familiarizados, sempre
vale uma releitura.
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